Certa vez li em um destes blogs, que Michael tinham alguns livros de cabeceira, sendo eles os mais citados:
- O Velho e o Mar - Ernest Hemingway
- Fernão Capelo Gaivota - Richard Bach
- Peter Pan - James R. Barrie
Daí então tive a curiosidade em ler e ver suas adaptações para o cinema, qual não foi minha surpresa ao ver do que cada um se tratava. Quem conhece a obra do Michael Jackson., deve passar por estas três leituras importantes, a cultura destas obras tem um pouco dele em cada espaço do que vimos ser construído em sua carreira.
Comecei pelo Peter Pan - o menino que não queria ser grande, o sonho de Peter era ter uma mãe que cuidasse dele, contasse histórias e que fizesse o seu papel de mãe, afinal era um garoto perdido e órfão. Sua pureza infantil encanta até hoje seus leitores e seguidores. A mistura do ser infantil e se tornar maduro faz uma confusão nas mentes mais crescidas e o ter vontade de realizar aventuras e confusões sempre permeiam a vida de pessoas comuns, embora bloqueadas por uma sociedade que insiste em que você siga o caminho como manda a regra social.
Em seguida li o Fernão Capelo Gaivota - a gaivota que não deu atenção e lutou para ser diferente. Fernão tem um fascínio pelas acrobacias das gaivotas e começa a treinar vôos diferentes e arriscados, chamando a atenção dos colegas, o que enfurece seus familiares e faz com que emitam opiniões contrárias a sua descoberta, desestimulando-o a continuar. Mas, Fernão não desiste e consegue o que mais desejava, realizar o seu voo mais importante, mesmo que isto custasse sua vida. A obra é sobre liberdade, aprendizagem e o amor. Por um certo tempo, esse livro também tornou-se meu de cabeceira, creio que ainda vou usá-lo muito quando precisar rever meus limites. As grandes façanhas de Michael Jackson, tenho certeza que foram retiradas dos feitos do Fernão.
Mas o que me encheu os olhos e o coração foi O Velho e o Mar, é como se esse merecesse ser lido nesta ordem que descrevi, como o terceiro livro mesmo. Acabei de ler o livro e adquiri o filme em DVD (trabalho com filmes e pra mim sempre é um fascínio um desafio como este de ver o que há por trás de cada roteiro e seus aprendizados), logo quis assistir e lá fomos nós: Pra quem não está acostumado a filmes "parados", com monólogos e temas clássicos, é um pouco difícil iniciar, mas são de uma experiência única e cada qual o interpretará com certeza de formas diferentes. O velho vive numa sensação constante de conflitos internos, por alguns momentos ele vive entre sonhos de ver leões brincando quando jovens e depois pensa em como foi quando era criança e se compara com o agora sendo velho, momentos de prazer, de sofrimento, de religiosidade, se sente excluído porque sua comunidade onde vive não o respeita mais como um grande pescador. Até que um dia, cansado da zombaria, decide sair para o mar um última vez atrás do maior peixe que puder pescar, quer recuperar sua auto-estima, provar a si mesmo e aos outros que ainda é capaz de enfrentar o mar e pescar grandes peixes, ser reconhecido por isso. Ser velho em sua época, o filme é de 1958, significa uma grande discriminação social, as pessoas o colocam à margem e riem de sua situação, vive sozinho e com uma presença jovem de um garoto que leva café todas as manhãs.
Esse último filme para mim foi o mais importante porque nos leva a pensar e repensar que todos temos o desejo de vencer, de ser alguém na vida e nisso o Michael fez muito bem, ele foi um vencedor, embora o preço pra isso tenha sido muito alto. A vida é muito rápida e quando dizem que numa trilha a chegada é mais importante, eu diria que a máxima é o caminho a ser realizado, pois é daqui que se tira as grandes lições. Num determinado capítulo da obra o velho diz: mesmo cansado, preciso terminar o trabalho, quantas vezes Michael também disse isso que era preciso fazer o trabalho, o show não podia parar! Do seu lado uma criança pra manter vivo o seu coração aventureiro, quem Michael sempre tinha por perto? "As crianças", são elas que nos ensinam a grande lição que é viver cada momento.
Leitura complementar:
Comecei pelo Peter Pan - o menino que não queria ser grande, o sonho de Peter era ter uma mãe que cuidasse dele, contasse histórias e que fizesse o seu papel de mãe, afinal era um garoto perdido e órfão. Sua pureza infantil encanta até hoje seus leitores e seguidores. A mistura do ser infantil e se tornar maduro faz uma confusão nas mentes mais crescidas e o ter vontade de realizar aventuras e confusões sempre permeiam a vida de pessoas comuns, embora bloqueadas por uma sociedade que insiste em que você siga o caminho como manda a regra social.
Em seguida li o Fernão Capelo Gaivota - a gaivota que não deu atenção e lutou para ser diferente. Fernão tem um fascínio pelas acrobacias das gaivotas e começa a treinar vôos diferentes e arriscados, chamando a atenção dos colegas, o que enfurece seus familiares e faz com que emitam opiniões contrárias a sua descoberta, desestimulando-o a continuar. Mas, Fernão não desiste e consegue o que mais desejava, realizar o seu voo mais importante, mesmo que isto custasse sua vida. A obra é sobre liberdade, aprendizagem e o amor. Por um certo tempo, esse livro também tornou-se meu de cabeceira, creio que ainda vou usá-lo muito quando precisar rever meus limites. As grandes façanhas de Michael Jackson, tenho certeza que foram retiradas dos feitos do Fernão.
Mas o que me encheu os olhos e o coração foi O Velho e o Mar, é como se esse merecesse ser lido nesta ordem que descrevi, como o terceiro livro mesmo. Acabei de ler o livro e adquiri o filme em DVD (trabalho com filmes e pra mim sempre é um fascínio um desafio como este de ver o que há por trás de cada roteiro e seus aprendizados), logo quis assistir e lá fomos nós: Pra quem não está acostumado a filmes "parados", com monólogos e temas clássicos, é um pouco difícil iniciar, mas são de uma experiência única e cada qual o interpretará com certeza de formas diferentes. O velho vive numa sensação constante de conflitos internos, por alguns momentos ele vive entre sonhos de ver leões brincando quando jovens e depois pensa em como foi quando era criança e se compara com o agora sendo velho, momentos de prazer, de sofrimento, de religiosidade, se sente excluído porque sua comunidade onde vive não o respeita mais como um grande pescador. Até que um dia, cansado da zombaria, decide sair para o mar um última vez atrás do maior peixe que puder pescar, quer recuperar sua auto-estima, provar a si mesmo e aos outros que ainda é capaz de enfrentar o mar e pescar grandes peixes, ser reconhecido por isso. Ser velho em sua época, o filme é de 1958, significa uma grande discriminação social, as pessoas o colocam à margem e riem de sua situação, vive sozinho e com uma presença jovem de um garoto que leva café todas as manhãs.
Esse último filme para mim foi o mais importante porque nos leva a pensar e repensar que todos temos o desejo de vencer, de ser alguém na vida e nisso o Michael fez muito bem, ele foi um vencedor, embora o preço pra isso tenha sido muito alto. A vida é muito rápida e quando dizem que numa trilha a chegada é mais importante, eu diria que a máxima é o caminho a ser realizado, pois é daqui que se tira as grandes lições. Num determinado capítulo da obra o velho diz: mesmo cansado, preciso terminar o trabalho, quantas vezes Michael também disse isso que era preciso fazer o trabalho, o show não podia parar! Do seu lado uma criança pra manter vivo o seu coração aventureiro, quem Michael sempre tinha por perto? "As crianças", são elas que nos ensinam a grande lição que é viver cada momento.
Leitura complementar:
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