Quando vi a primeira vez o “tríptico”, levei um enorme susto! Por que alguém deixaria um quadro tríplice como este no meio de sua sala? A princípio você ver alguém sendo coroado como Príncipe, no meio um cavaleiro com a espada cravada no chão, com um poema abaixo da linha da cintura, e à direita, sendo condecorado como um valete. Difícil de entender? Mais complicado seria entender a vida deste homem que travou uma batalha consigo mesmo de se fazer entender e ser entendido. Sua missão foi encerrada aos 51 anos de existência? Talvez ainda não...
“Hoje sentei pra escrever, demorei dias desde a primeira vez que que percebi a nossa missão, eu não estava pronta! Não me sentia preparada para tal dever, nem sabia por onde começar, mas agora sei que “ele” está bem, porque finalmente começamos a atender seu maior desejo”.
Falar de Michael como um espírito de luz, é fazer referencia a um ser que já possui uma certa evolução moral, que por conseqüência, possui sua luz própria. Luz, força e energia, isso ele tinha de sobra. Ao mesmo tempo, faço uma viagem entre eu e você, cada um de nós, do que sentimos como pessoas, do que queremos e não conseguimos ter, e de que nós aprendemos ao longo do tempo com os olhos do coração, com boas atitudes, com bons pensamentos.
Tudo começou com um sonho, passaram-se alguns meses, li, estudei, evoluí, procurei entender o cenário, o homem, a arte em sua mais bela forma. Este relato não é de uma fã, mas é de alguém que aprendeu a entendê-lo, a interpretá-lo, a conviver com seus tantos ensinamentos, que só foram possíveis, retirando-me do olhar real para o imaginário, tentando o acompanhar nas suas inúmeras viagens. Horas sem dormir, pensando, refletindo, pesquisando e analisando. Falar nele é algo que me sustenta, que me invade o coração e me seduz como um toque, que não consigo parar até ser.
Mas como entender algo, que nem mesmo ele soube explicar? Já o assim descreveria no livro de poemas “Dancing tem dream” (1992): “Eu sou uma partícula, eu sou uma onda, girando na velocidade da luz, eu sou a flutuação que toma o controle, eu sou o príncipe, eu sou o valete, eu sou a ação!”
Queridos amigos, bem-vindos a esta viagem...
(Trecho retirado do Poema: Você Está me Ouvindo? /
Livro: Michael Jackson’s Dancing tem Dream – 1992)
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